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21 maio 2013

Cícero vê Cássio distante e acredita no ‘improvável’ para sobreviver

Cícero vê Cássio distante e acredita no ‘improvável’ para sobreviver Diz o ditado que o juiz só termina o jogo quando apita, e é torcendo pelo improvável que o senador Cícero Lucena (PSDB), continua a nutrir o sonho de disputar a eleição de um dos cargos mais cobiçados na política local: a cadeira de Senador da República, representando a Paraíba pelos próximos oito anos.

Torcendo e fazendo figa pelo lançamento de uma candidatura própria do PSDB, Lucena vê no principal padrinho político o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), o fio de esperança restante para ao menos tentar disputar a reeleição, tese que desmoronou no embate de João Pessoa, onde Cássio não consolidou o rompimento, manteve auxiliares no Governo Ricardo Coutinho (PSB) e a inda nutriu respeito e admiração no grupo socialista.

Se depender dos últimos movimentos políticos, Cícero terá que ‘rezar’ bastante para que Ricardo se distancie de Cássio. O encontro ocorrido na Granja Santana protagonizado por afabilidades entre os dois lideres, provocou náuseas no senador paraibano.

“A reunião é cotidiana. No mês passado estive em Brasília para uma reunião com o senador Cássio. Nosso caminho é convergente. Esse é o momento de união da Paraíba. As alianças estão avançando e vão avançar cada vez mais”, disse o governador ao mandar um recado para os que ‘torcem’ pelo rompimento.

Não satisfeito, Ricardo Coutinho mandou um recado para os oposicionistas e insatisfeitos e que estão com dor de cotovelo:

“A aliança é firme, forte e decidida. Quem acha que ela vai se quebrar tome um chá de camomila e deite em um sofá. Temos uma aliança de ontem, hoje e amanhã. Estamos juntos e sabemos o que é melhor para a Paraíba. Nos falamos cotidianamente e estamos realizando ações para que este Estado dê um passo adiante e Cássio é parceiro nesse processo”, pontuou o ‘Mago’.


Outra situação que tem proporcionado desconforto ao ‘Caboclinho’ do Sertão, são os constantes ‘flertes’ e afagos do deputado federal Ruy Carneiro (PSDB) com o grupo socialista na Paraíba, há quem diga que Ruy poderá ser o senador de Coutinho.


Também não é muito animador para Cícero, analisar a atual conjuntura política e perceber o crescente prestígio do vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), que se credencia como natural candidato a companheiro de chapa de Ricardo Coutinho.


Contra Cícero que é oposição a tudo, em âmbito federal, estadual e municipal, também pesa a situação de ser do PSDB e não ter espaços na chapa da oposição composta pelo PMDB (Veneziano), PT (Cartaxo), Luciano Agra (sem partido) e o PP de (Aguinaldo Ribeiro).


Assim como num grande ‘banquete’, Cícero Lucena vê os donos da casa degustarem um delicioso prato na expectativa que um dos integrantes deixe a mesa e só assim poder sentir o cheiro do prato principal. Sem casa, ou melhor, sem chapa, resta a Cícero torcer mais uma vez pelo improvável e agarrar-se numa fictícia candidatura de Cássio Cunha Lima.



Nuvens nebulosas rondam o futuro político do senador paraibano.



O governador Ricardo Coutinho, que assiste a todas as cenas de camarote, agora está cantando para Cícero Lucena: "Vai comer na minha mão; vai provar do que eu te der; se quiser meu coração; vai ter que beijar no meu pé".


 PB Agora

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