
Torcendo e fazendo figa pelo lançamento de uma candidatura própria do PSDB, Lucena vê no principal padrinho político o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), o fio de esperança restante para ao menos tentar disputar a reeleição, tese que desmoronou no embate de João Pessoa, onde Cássio não consolidou o rompimento, manteve auxiliares no Governo Ricardo Coutinho (PSB) e a inda nutriu respeito e admiração no grupo socialista.

“A reunião é cotidiana. No mês passado estive em Brasília para uma reunião com o senador Cássio. Nosso caminho é convergente. Esse é o momento de união da Paraíba. As alianças estão avançando e vão avançar cada vez mais”, disse o governador ao mandar um recado para os que ‘torcem’ pelo rompimento.
Não satisfeito, Ricardo Coutinho mandou um recado para os oposicionistas e insatisfeitos e que estão com dor de cotovelo:
“A aliança é firme, forte e decidida. Quem acha que ela vai se quebrar tome um chá de camomila e deite em um sofá. Temos uma aliança de ontem, hoje e amanhã. Estamos juntos e sabemos o que é melhor para a Paraíba. Nos falamos cotidianamente e estamos realizando ações para que este Estado dê um passo adiante e Cássio é parceiro nesse processo”, pontuou o ‘Mago’.
Outra situação que tem proporcionado desconforto ao ‘Caboclinho’ do Sertão, são os constantes ‘flertes’ e afagos do deputado federal Ruy Carneiro (PSDB) com o grupo socialista na Paraíba, há quem diga que Ruy poderá ser o senador de Coutinho.
Também não é muito animador para Cícero, analisar a atual conjuntura política e perceber o crescente prestígio do vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), que se credencia como natural candidato a companheiro de chapa de Ricardo Coutinho.

Assim como num grande ‘banquete’, Cícero Lucena vê os donos da casa degustarem um delicioso prato na expectativa que um dos integrantes deixe a mesa e só assim poder sentir o cheiro do prato principal. Sem casa, ou melhor, sem chapa, resta a Cícero torcer mais uma vez pelo improvável e agarrar-se numa fictícia candidatura de Cássio Cunha Lima.
Nuvens nebulosas rondam o futuro político do senador paraibano.
O governador Ricardo Coutinho, que assiste a todas as cenas de camarote, agora está cantando para Cícero Lucena: "Vai comer na minha mão; vai provar do que eu te der; se quiser meu coração; vai ter que beijar no meu pé".
PB Agora
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