
Tião foi logo afirmando que “o senador Cássio não é nenhum Deus… me
mostrem ai uma obra dele”. O que talvez seja o tom a ser adotado pelo
governador na campanha, num pretenso embate com o senador Cássio. Já
Rosas foi mais incisivo, e deu um ultimato a Cássio. O tucano terá até
22 de março pra decidir se apoia sua reeleição ou vai pro rompimento.
A ofensiva de Ricardo parece uma resposta a recentes críticas
despachadas pelo tucano, durante a Festa da Luz, em Guarabira, quando
criticou abertamente o Governo RC, especialmente nos capítulos da
Segurança e Saúde. Cássio ainda disse que o governador não deveria se
aborrecer com as críticas, mas ter humildades para reconhecer os erros.
Bem, o governador não reconheceu os erros.
De permeio, muitas informações passaram a circular nos bastidores.
Uma delas de que o governador, numa última tentativa de salvar a
relação, teria destacado os deputados Lindolfo Pires, Léa Toscano e
Adriano Galdino para tentar demover o senador de disputar o Governo.
Pelo circula na praça, Cássio teria respondido com uma evasiva, mas
admitindo a candidatura.
Resta saber, agora, como o senador vai reagir diante do bombardeio
aberto por Tião Gomes, e o ultimato dado por Ricardo, através de
Edivaldo Rosas. Será que o tucano vai esticar a corda até 22 de março,
ou decide sua vida antes do carnaval? Ninguem é tão inocente para
imaginar que tanto Tião Gomes, quanto Edivaldo Rosas, deram as tais
declarações, sem o conhecimento e, certamente, o aconselhamento do
governador.
Com Helder Moura
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